Viagem - Bratislava

Continuando nossa viagem de dezembro, após ter visitado a histórica Berlim, a encantadora Praga e a exuberante Viena, prosseguimos nossa viagem de trem para Bratislava.

Com apenas 1 hora de trem de Viena, chegamos à cidade que, das capitais européias, talvez seja a menos conhecida; mas que já mostra sinais de desenvolvimento e preparação para receber melhor o turista.

Até 1993 tínhamos a Tcheco-Eslováquia. Com o fim do regime comunista e a conseqüente onda de nacionalismo que correu pela Europa, o país dividiu-se em dois: República Tcheca e República Eslovaca. Bratislava, cidade de longa história, ganhou status de capital da recém criada Eslováquia.

Cidade pequena, e muito acolhedora. Apesar de não falarem inglês (nem nos cafés e restaurantes), os cidadãos se mostram bastante atenciosos com os turistas. Pudemos perceber claramente a vontade da população em nos ajudar: basta você abrir o mapa nas ruas da cidade, com a cara de quem procura alguma informação, que logo chega alguém na tentativa de te ajudar. Mas esta ajuda não passa das mímicas... Rssss...

Uma grande vantagem de Bratislava para o turista é: por ser uma cidade pequena, é possível conhecer todos (ou quase todos!) pontos turísticos apenas caminhando...

Conhecemos o Castelo de Bratislava, uma das estruturas mais prominentes da cidade. Construído pelos romanos, a partir do primeiro século da era cristã, foi modificado diversas vezes, sendo que na metade do século passado foi submetido a uma completa reforma. Vale a pena subir até lá e observar a melhor vista da cidade.

Passeando pelas ruas do centro histórico, encontramos vários momumentos representando cidadãos nas ruas da cidade. O mais interessante e famoso é o Rubberneck, que é nada mais nada menos que uma estátua de um homem saindo de um bueiro. Esta estátua já perdeu a cabeça duas vezes, devido a motoristas descuidados, e após estes 2 desastres foi colocado um sinal ao lado da estátua para alertar os mais desavisados.

Vale a pena conhecer também uma das pontes que cruzam o Danúbio,

que por ser a última a ser construída ganhou o apelido de Ponte Nova. Sobre a ponte há um mirante em forma de disco voador, construído sobre seus pilares de sustentação. Para aqueles que estiverem afim de um restaurante panorâmico, existe um bem requintado no mirante (e bem caro para os padrões desta cidade). Mas, em geral, consegue-se um bom preço para comida e bebida nos restaurantes centrais.

No centro histórico, junto à Praça Central, está um dos melhores exemplos de palácios com arquitetura rococó: o Palácio Mirbach, construído no século 18, e enriquecido por diversos proprietários. Encontra-se também nesta praça o prédio da prefeitura, construído no século 15, e o Museu Municipal de Bratislava, um dos mais antigos da cidade.

Um fato que chamou-nos à atenção é a permissão de fumar em todos os ambientes (incluíndo restaurantes, cafés, bares) . Como fomos no inverno, os ambientes eram todos fechados, e o cheiro de cigarro era característico.

Bom, este foi um passeio tranquilo, diferente, em uma cidade com pessoas gentis e preocupadas em ter um turismo melhor a cada dia...

Na próxima postagem vamos mostrar nossa viagem para a magnífica Budapeste!

Abraços,

Ana e Beto